vale
floresceu o caule
das certezas.
Encarei o bojo
da cegueira,
entre duas escarpas;
revirei as pedras
da humildade.
Sob o manto da espera,
troaram vagas de angústia,
brandindo a espuma de ontem.
O vale, quase em sorriso,
mergulhou no rio da justeza;
emergiu em gargalhadas
de solidão,
em paredes a pique,
quase polidas d’esperança…
Etiquetas: silêncio