terça-feira, 28 de julho de 2009

K

Gesta















Desci a escarpa,
as rochas serpenteavam,
algas sentiam o meu corpo,
veemente.
Pequenas poças reflectiam um rosto,
não era o meu.
O Sol picava forte
nos atalhos encadeados,
mas não o sentia,
ali,
mirando poentes arcaicos;
os meus átomos presentes
nas primeiras marés,
ensurdecedoras,
quase crespas.
Participara,
mas não fora parte,
já não era ou estava…
Sobrevoava-me,
em espírito descendente,
um velho alado, quase familiar.
Rodo as velhas sensações
em ares de violeta,
e então ensaio, preparo,

em longarinas de angústia,
uma fuga de gesta quase fatídica…

(imagem retirada da net)

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2 Comentários:

Blogger Paula Raposo disse...

Adorei este poema!! Beijos.

terça-feira, 28 julho, 2009  
Blogger Quid Iuris? disse...

Nas férias, aprecio a ausência até de mim mesma.

terça-feira, 28 julho, 2009  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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