Tua
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Dizer um poema é orar; todos os poetas são abençoados por Deus. (adapt. de Rosa Lobato de Faria)
um anoitecer magnífico,
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tonalizou-se.
A pulso, torneou
gestos esquecidos.
Era
como caças baixando
em porta-aviões
faiscantes,
rompantes,
impantes
lá,
na enseada,
num rasto
de fumo,
ruído,
poderio,
também acolá
a escuridão,
sorriso alvar,
mergulho sob
o casco
em que
cinza é a cor
dum futuro
com navios
servindo-se da guerra…
(Foto do autor)
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.
I
Os amores
Enlaçam-se
Beijam-se,
Sugam-se,
Voracidade
Canibal,
A fúria da
Faca aguçada,
Empernam em
Bailado emplumado,
Velhos dossiês
Capas rasgadas
Arquivos de amores falsos
Longos como
Sebes saltando
Como mulheres sadias e, afinal,
Tanto Amor
Enlaçado,
Voraz,
No entanto,
Todos distantes
Pelos restos do
Solstício…..
(Foto do autor)
(Texto publicado originalmente, com alterações, na minha página de Instagram)
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É nessa verticalidade, nesse chão que te foge que apontas ao alto que os ramos exigem mais. Ganhas aos prédios,
o Sol clama por ti
dia após dia,
até as tuas raízes são céu;
apontas sempre tão alto,
ambicionas o véu do templo
erecção madura essa,
atalhas Lua, Marte, Júpiter,
nem voltas, nesse teu ar
de delfim, Roi-Soleil,
com um semi-sorriso
domesticas uma corte,
um núncio apostólico,
um inexistente primeiro-ministro...
Que é feito de ti, cipreste?
Que de tanto cresceres,
foste parar à Corte de Versalhes,
podada duas gerações mais tarde?
(foto do autor)
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Eram os bastidores,
as asas fixas ao solo, vendas grisalhas, na sedução dos ares... Por que não estreitaste o focinho céus acima?
Onde deixaste o enamoramento?
O amor pelo elemento gasoso?
Pela antiga janela por onde espreitam
coisas antigas, velhas e antiquadas,
janela empoeirada longe da vacuidade
dos tempos,
das fraquezas,
da altivez de quem acha que comanda,
de quem pensa que está aos comandos
de algo,
mas de que coisa?
Ah! Esse focinho céus acima!
45o, ou mais, de ataque,
o gosto de ganhar
a Deus, o Seu espaço, o Seu domínio,
guerrilha vectorial, triplo componente.
A altitude é tua amiga,
números embriagantes,
o azul abraça-te,
o lá embaixo diminui
assim, velozmente,
violentamente,
varado num assombro
másculo, mas silente.
do lado de fora:
MIKOYAN GUREVITCH MIG-31
--
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December 16th, 2022 Page 1 of 1
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Azul/laranja,
Despenham-se flocos
Numa queda
Ageométrica,
Sem energia cinética
Formulada.
Não há números,
Letras:
-constantes
-variáveis
Nem as benditas letras gregas
(próximas ainda
Do semi-bárbaro cirílico,
Caríssimos Santos Cirilo
E Metódio, quão distantes estamos
De vós,
E a ousadia de criticamos o vosso alfabeto).
Sim, Lisboa dista a memória
De S. Petersburgo, de Moscovo, da Ekaterinburgo pequena e gigante nas saudades dalguns...
A distância do céu axul-ferrete
Aos telhados laranja
Estica-me o braço esquerdo
Busca em goteira
Pela solidão das chuvas/neves que,
Em tempo,
Se precipitam na abundância
Que só as babushkas abençoam.
#chuva #Moskva #precipitar #Lisboa
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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."