Luz, luar, laranja, Lisboa
Lisboa,
Azul/laranja,
Despenham-se flocos
Numa queda
Ageométrica,
Sem energia cinética
Formulada.
Não há números,
Letras:
-constantes
-variáveis
Nem as benditas letras gregas
(próximas ainda
Do semi-bárbaro cirílico,
Caríssimos Santos Cirilo
E Metódio, quão distantes estamos
De vós,
E a ousadia de criticamos o vosso alfabeto).
Sim, Lisboa dista a memória
De S. Petersburgo, de Moscovo, da Ekaterinburgo pequena e gigante nas saudades dalguns...
A distância do céu axul-ferrete
Aos telhados laranja
Estica-me o braço esquerdo
Busca em goteira
Pela solidão das chuvas/neves que,
Em tempo,
Se precipitam na abundância
Que só as babushkas abençoam.
#chuva #Moskva #precipitar #Lisboa
Etiquetas: a fuga e a partilha, a luz, ainda voamos? Onde a liberdade?, Lisboa, telhados
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial