quarta-feira, 7 de agosto de 2024

K

Tua


A tua doidice
O odor,
A textura
Do teu sexo
As estrias de prazer,
Os holofotes da loucura
Tudo se aclara
Para seres minha
Posse fábula
Posse conto
Posse verso
Toda reclinada
Sobre uma paixão
Já acesa
Todos os teus membros
Enlaçados,
Na lenta escuta
Da madrugada
Que teima em
Unir nossas almas,
Mais do que nossos corpos,
Pois dia a dia tão colados
No grude do amor
Que não conhece ocaso…


Foto do A.

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quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

K

história da

 

Um dia, a história entre fráguas, entre pedaços de esparsas e horizontais memórias intramuros, a ti dedicadas, por onde andará teu pensamento? Sim, na ausência, no entrechoque molecular, na cisão meiótica, numa ligação pressentida, numa falta em presença, nossos braços envolvem-nos intramuros e extramuros e em todo o lugar, onde nós sentirmos a alegria de sermos um do outro. Na razão inversa dos factores numa cadência plena e magnificente.

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sábado, 3 de junho de 2023

K

Vulpes vulpes

 


E
As minhas loucuras? 
Nem sei.
Que loucuras terei? 
Por onde andarão as minhas memórias, 
Os meus restos de mim?
Os meus descarrilamentos,
Os meus desaguisados 
Comigo próprio..
As palhaçadas que me trouxeram
Ao planalto da vida (terna)..
Caricia de mão feita
Luva 🧤 
Uva 🍇 
Vinho 🍷 
Bebedeira 🥃 
Loucura 😜 
Despejo em ti os grânulos 
De insanidade
Que se desenrolam
 
Cabelos abaixo
Num escorrega bipolar 
Da Primavera ao Inverno.

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terça-feira, 5 de julho de 2022

K

Luz, luar, laranja, Lisboa

 


Lisboa,

Azul/laranja,

Despenham-se flocos

Numa queda

Ageométrica, 

Sem energia cinética

Formulada. 

Não há números,

Letras:

-constantes

-variáveis

Nem as benditas letras gregas

(próximas ainda

Do semi-bárbaro cirílico,

Caríssimos Santos Cirilo

E Metódio, quão distantes estamos

De vós,

E a ousadia de criticamos o vosso alfabeto).

Sim, Lisboa dista a memória

De S. Petersburgo, de Moscovo, da Ekaterinburgo pequena e gigante nas saudades dalguns...

A distância do céu axul-ferrete

Aos telhados laranja

Estica-me o braço esquerdo

Busca em goteira

Pela solidão das chuvas/neves que,

Em tempo,

Se precipitam na abundância

Que só as babushkas abençoam.

#chuva #Moskva #precipitar #Lisboa

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico. Leia, assine e divulgue! Sopro Divino

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