terça-feira, 1 de agosto de 2023
Ksábado, 3 de junho de 2023
KVulpes vulpes
Nem sei.
Que loucuras terei?
Por onde andarão as minhas memórias,
Os meus restos de mim?
Os meus descarrilamentos,
Os meus desaguisados
Comigo próprio..
As palhaçadas que me trouxeram
Ao planalto da vida (terna)..
Caricia de mão feita
Luva 🧤
Uva 🍇
Vinho 🍷
Bebedeira 🥃
Loucura 😜
Despejo em ti os grânulos
De insanidade
Que se desenrolam
Cabelos abaixo
Num escorrega bipolar
Da Primavera ao Inverno.
Etiquetas: a luz, Bojador/Mensagem?, já foi dito também um dedinho pelo
sábado, 25 de fevereiro de 2023
Kmão
- As tuas mãos,
- O teu sorriso perlado
- Escorregando entre matizes de
- heras estáticas, o meu rir
- Procurando o teu, as heras
- Marcam o tempo que não há e eu
- Fico, os dedos buscando esse anuir
- Esse “já volto" que define o tempo
- Em que vives,
- A tua longa e vivaz harmonia
- Cadência de tempos em que a tua memória
- Nos brinda com a tua presença.
- Estares ou teres estado,
- É igual,
- O teu tempo,
- A tua presença
- Estão sempre por aqui,
- Vislumbra-se onde estás,
- Heras imóveis
- Em mil novecentos e tal…
Etiquetas: a fuga e a partilha, abris, Afectos longínquos, ainda voamos? Ler, Bojador/Mensagem?
quinta-feira, 4 de julho de 2019
KÚltima edição
Etiquetas: Bojador/Mensagem?, caminhos do vento, dreams, esfregar as mãos/companhia, Génio dando-se todo/fica consigo apenas
domingo, 5 de maio de 2019
Kolhar
pelo corredor,
pelo chão,
encontraste os meus
e sorriram-se.
Aproximei-me
do teu precipício,
espreitei,
e a vertigem puxou-me:
"Onde estaria o teu olhar?"
Senti que, contigo,
sobrevoaria até o mar,
raso de lágrimas.
Tentaria, pois,
o salto.
Teus olhos riram,
abraçaram os meus
e demos as mãos,
o Tejo indicando o caminho,
o amanhecer o nosso limite.
(foto do autor
obtida com telemóvel:
Lisboa vista duma das
suas colinas)
Etiquetas: Bojador/Mensagem?, caminho, diferença
domingo, 11 de novembro de 2018
Kterminus
Aqui tudo termina.
Um Apocalipse revelado,
por entre as nuvens
flutua a espada
e também o cinzel,
o burel.
Numa semi-tranquilidade
louca,
paira o silêncio
dos mísseis de
cruzeiro,
cruzeiros sem volta;
nos giros almofadados
há vidas que fixam
em espanto e
calado horror
as nuvens:
prenúncio altaneiro e
mudo de novos,
rasos, loucos,
fins.
The end
(📸 : anoitecer em Marvila,
vista para o bairro de Alvalade)
#revelação #revelation #whatiscoming #futuro
Etiquetas: a fuga e a partilha, Afectos longínquos, amoras de atalho, Bojador/Mensagem?, caos, circular, diferença, divertimento
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
KEscritos da Casa I
Espreguiçou as asas húmidas.
Esticou o pescoço;
um grunhido sibilino,
voraz, feroz, estrondoso.
Silencioso,
saltou a pique e,
meus ouvidos silvaram
em latejos pulsados
De Archaeopterix nada tinha.
Pairava em relampejos infrasónicos.
Ouvi-a:
“Sou o colosso das terras,
Dos mares. Sem mim,
Ninguém voga,
Vagueia,
Derrota!”
Virou-me o bico,
sarcasmo nos olhos,
raiada uma loucura:
“Não estás no Bojador,
mas aqui te prendi,
aqui te tenho e,
nem por forças
d’El Rey!
do Senhor Deus até!!!!
Daqui sairás, viscoso!!!
Por força da minha vontade,
pelo poder que é meu!
Pela raiva
De estar só.”
(imagem retirada da net)
Etiquetas: Bojador/Mensagem?
"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."
-
Naguib Mahfouz, romancista egípcio, na mensagem que enviou, em 1988, à Academia Real Sueca a agradecer o Prémio Nobel da Literatura, o único a ser atribuído até à data, a um escritor árabe
(cit. em "Dicionário do Islão", Margarida Lopes, ed. Notícias)