e é na fragilidade das palavras,
que me envolvo no silêncio.
Nas hastes do sonho,
penduro o meu olhar
[semicerrado]
no aconchego de um poente,
algures num mar luminoso.
Sabe-me a sal a minha face,
e,
nas correrias na praia
{mastros encimados por liras,
aqui e ali}
há um não-sei-quê de poético,
que leva e traz essas palavras
(frágeis)
na terna, fugaz memória
de um homem sentado à beira-mar.
(fonte da imagem:
http://www.flickr.com/photos/pedrosz/)
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