sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

K
Estudo em ocre

Junto as minhas mãos,
vértice do meu viver:
o nascente e
o ocaso
em girassóis plenos de luz;
sorrio ao vento,
caminhante doirado do meu pensar,
dos rios que se não aplacam;
vejo os relâmpagos que brotam
na obliquidade de uma dança já passada;
o frémito,
a ansiedade talvez,
escorre pelos meus pulsos,
e as minhas palmas,
já devolutas,
erguem-se enlaçadas
no ténue triunfo da revolta...
(fonte da imagem:
Siqueiros: "Nuestra imagen actual")

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2 Comentários:

Blogger Rafeiro Perfumado disse...

Essa de ter pulsos maus é tramado, especialmente se quiseres jogar voleibol, ou outras actividades que envolvam o seu uso contínuo. ;)

Abraço!

segunda-feira, 14 fevereiro, 2011  
Blogger Graça Pires disse...

Posso imaginar as mãos cheias de girassóis inquietos da luz que o vento vem afagar com paixão.
Um belo poema.
Beijos.

terça-feira, 15 fevereiro, 2011  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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