quarta-feira, 8 de agosto de 2018

K

canto


Resultado de imagem para parede alentejana

                         Não há bosques,
não há relva
no meu pensar;
cristalizou-se-me o sonho,
pingou o tempo entre duas tílias
no regresso de uma barra azul
- fusão numa parede alentejana - .

Florestas ridentes,
os mastros entrecortados,
a proa furando paredes
e paredes 
de algas.

Então verei
que tudo já foi 
dito,
inventado, 
feito,
e nada sobrou para 
o meu canto 
tão gregoriano, tão vetusto,
tão medieval, tão clássico.

(fonte da imagem:
http://castelocernado.blogspot.com/2010/12/cal-na-tradicao-alentejana-e-comendense.html)

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1 Comentários:

Blogger Graça Pires disse...

Sobraram as palavras que fizeram este poema maravilhoso…
Uma boa semana, meu Amigo.
Um beijo.

segunda-feira, 13 agosto, 2018  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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