segunda-feira, 4 de março de 2013

K

auto-guerrilha

Surrealismo Dos Atos
Sabe-me a sal esta tristeza,
dissolvida em lágrimas,
entre sombras.
Há um véu,
um cão negro
que me segue.
Os sons são ruídos,
os sorrisos,
esgares.
Também me ataco,
num confronto repisado,
os braços como canhões
em roda viva.
Cansaço...
é neste morticínio,
neste leva e traz
que a minha mente
se deleita,
que cubro os meus olhos,
o cão negro ao colo,
uma moleza resignada,
um sorriso esbatido...
(
fonte da imagem:
http://surrealismo.blogspot.pt/2011/03/in-memoriam-parar-nao-paro.html)

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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