segunda-feira, 20 de junho de 2011

K
LINHA INFINITA

(...) e tudo me espanta:
o horizonte limitante,
as muitas águas,
o meu corpo cego, até,
a vaga agonia
de uma visão inacabada,
ainda...
regresso ao tempo finito,
ao resíduo desigual;
corpo ambulatório,
no retorno,
na promessa
consumando-se...
... lento

(a partir de um poema
de moriana, editado no seu
blogue moriana2)
(foto do autor obtida com
telemóvel:
cais das colunas-Lisboa)

Etiquetas:

2 Comentários:

Blogger Rafeiro Perfumado disse...

Pois a mim cada vez menos coisas me espantam, vou ficando insensível ao que me rodeia...

Abraço!

terça-feira, 21 junho, 2011  
Blogger Graça Pires disse...

Quando o poeta se espanta nasce um belo poema, assim...
Beijos.

quarta-feira, 22 junho, 2011  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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