quinta-feira, 10 de setembro de 2015

K

partida

Apago-me
na semi-obscuridade.
Vejo um limiar,
uma semi-luz
que me abraça,
numa letargia doce
que me semicerra os olhos.
É uma linha,
uma gentil, doce linha,
que me lava os olhos.
Sinto a cabeça já longe,
na distância rouca
de um tempo
que irei conhecer.
Vejo as mãos,
os dedos estendidos,
num quase cumprimento,
melhor, num adeus.

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1 Comentários:

Blogger Graça Pires disse...

Temos na alma um cais de partidas, o que faz de nós pessoas nostálgicas... Cada adeus magoa tanto... Gostei imenso do poema.
Um beijo.

quinta-feira, 10 setembro, 2015  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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