segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

K

queda XVI

(...) e, nessa base, rodopiou
esse teu centro de gravidade
enrolando-se, decalcando-se 
esse teu corpo,
pelas paredes desse abismo,
dessa fama;
vi a parede,
esquadria de memórias,
dessas que escolheste;
um anteparo,
um vão de janela: 
sentada, as mãos em volutas,
colunatas de Bernini,
debruças-te e
essas fileiras de livros 
despejando-se
amavelmente.
(...) Oh! Se já houvesse uma biblioteca infinita...


(fonte da imagem:
http://www.anythinggauche.com/tag/book-jacket/)

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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