domingo, 31 de outubro de 2010

K

limite

Que embaraço,
que tropeço,
que empeço,
esta palavra,
este empecilho,
este sujeito
sem predicados
sem modos
sem adjectivação!
Que termo sem fim,
que criatura
malina,
tão desacolhida,
tão áspera sem definição,
tão só,
cativante,
absorvente.
Interesseira,
nem se define,
ou se descreve.
É apenas 

"eu"

(fonte da imagem:

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2 Comentários:

Blogger Graça Pires disse...

Somos o que somos e a escrita que vamos fazendo revela-nos muito mais do que pensamos. De que ausência se vestem os desejos na dimensão ilimitada das lembranças?
Um beijo, Jaime.

quarta-feira, 03 novembro, 2010  
Blogger Nilson Barcelli disse...

Mas o "eu" é o que de mais importante existe nesta vida...

Caro amigo, bom resto de semana.

Abraço.

quarta-feira, 03 novembro, 2010  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico. Leia, assine e divulgue! Sopro Divino

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