domingo, 6 de junho de 2010

K

demanda

O sossego da mansa luz,
a canção triste,
a noite da anunciação;
o silêncio,
a ráfia das memórias:
rente ao chão,
aquietam-se os sentidos,
secam-se os prantos;
as minhas mãos desenham
no sonho vigil,
um crespo soneto,
sisal de mim
tecido algures.
(inspirado num comentário
no blogue de marés
(fonte da imagem:

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3 Comentários:

Blogger Paula Raposo disse...

Muito belo poema!
Beijos.

segunda-feira, 07 junho, 2010  
Blogger maré disse...

senhora da noite
onde os meus sonhos acordam
senhora do mar
onde os meus olhos repousam
traz-me uma voz sábia de silêncio
e um tempo de certezas
para que as mãos teçam uma artéria de luz
no rosto dos tristes.

___

obrigada, de novo!
e um terno beijo

terça-feira, 08 junho, 2010  
Blogger Nilson Barcelli disse...

Caro amigo, continuas a evoluir muito. Estás cada vez melhor a fazer poesia. Este poema já é muito bom.
Abraço.

terça-feira, 08 junho, 2010  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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