quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

K

...







São parcos, escusos
os caminhos da liberdade:
as passadas vivas,
as armas extintas
na cor esquecida;
(...)
não há ponteiros já;
sobram os atalhos
na medíocre condição
dos eleitos.

(fonte da imagem:
www.palcospecialities.com)

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3 Comentários:

Blogger Graça Pires disse...

Pelos caminhos da liberdade se encontram os afectos, mesmo os mais longínquos e quase impossíveis.
Um beijo.

quinta-feira, 18 fevereiro, 2010  
Blogger Nilson Barcelli disse...

Há cada vez menos ponteiros e os caminhos, também cada vez menos óbvios, têm que ser descobertos nas memórias quase esquecidas.
Ainda assim, "não há machado que corte a raiz ao pensamento" do poeta... como neste belo poema.
Gostei imenso.
Bom fim de semana, abraço.

sexta-feira, 19 fevereiro, 2010  
Blogger maré disse...

fosem cravos

os rios agora fartos

deste país de ancoradouro breve


e parca a condição

da enferrujada coroa
_____

um beijo Jaime
na dispersão da noite

terça-feira, 23 fevereiro, 2010  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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