Quando não há palavras capazes de acabar com a secura nos sulcos da terra, ainda nos restam as palavras da esperança, já tão breve,de reacendermos a luz fatigada das manhãs nos trilhos da chuva. Um belo e ecológico poema. Beijos.
"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."
Naguib Mahfouz, romancista egípcio, na mensagem que enviou, em 1988, à Academia Real Sueca a agradecer o Prémio Nobel da Literatura, o único a ser atribuído até à data, a um escritor árabe
(cit. em "Dicionário do Islão", Margarida Lopes, ed. Notícias)
5 Comentários:
estive aqui a ler suas poesias.
gosto muito. ;)
Quando não há palavras capazes de acabar com a secura nos sulcos da terra, ainda nos restam as palavras da esperança, já tão breve,de reacendermos a luz fatigada das manhãs nos trilhos da chuva.
Um belo e ecológico poema.
Beijos.
Belo poema.
Gostei da estrutura e das imagens poéticas.
Caro amigo, bom resto de semana.
Abraço
o meu sorriso é triste e doce
pode a tristeza ser uma dor doce?
_____
hoje, quando o tempo é um lamento
nas sobras do vento
um beijo Jaime
e, no entanto, a chuva não pára...
:)
bjs.
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