Etiquetas: trompe l'oeil
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
K"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."
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Naguib Mahfouz, romancista egípcio, na mensagem que enviou, em 1988, à Academia Real Sueca a agradecer o Prémio Nobel da Literatura, o único a ser atribuído até à data, a um escritor árabe
(cit. em "Dicionário do Islão", Margarida Lopes, ed. Notícias)
4 Comentários:
Gosto sempre de te ler...beijos.
Palavras e foto muito bem integrados. Achei o conjunto muito interessante.
Abraço.
queria a serenidade que chega ao crepúsculo ou a eternidade de um leve rumor que me devolva aos princípios da origem.
__ frágil é o meu corpo nos ventos da memória.
___
um beijo Jaime
Gostei muito do poema.
E vou citar-me:
mal se distingue já o som
de quantas vozes perturbaram
o musgo na encosta de mim
quando o gosto das maçãs
era primitivo e puro
e o sol acendia comigo
o sul de todas as madrugadas.
Um beijo, amigo.
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