sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

K

armada...

Abriguei a frota nos céus marejados
e nas nuvens inquietas;
e houve marés,
e ventanias;
e houve bonanças
e meigas vozes;
e houve um tempo
e momices de cavername,
e uma boca sublime,
nas palavras rangentes,
ruidosas, pálidas,
no doce coalhar,
leitoso,
das águas,
fluidas, 
cerrando-se!










(imagem retirada da net)

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3 Comentários:

Blogger Paula Raposo disse...

Gostei. Como sempre.
Beijos de bom ano, Jaime.

sexta-feira, 01 janeiro, 2010  
Blogger Nilson Barcelli disse...

Bom poema, gostei.
Caro amigo, ando com imensa falta de tempo. Mas, ainda que um pouco tarde, não poderia deixar de passar por aqui para te desejar um excelente 2010.
Abraço.

sábado, 02 janeiro, 2010  
Blogger maré disse...

a memória da voz

tangente

de luas.

corrente

de maré

insubmissa.


_______ deixo um beijo Jaime, nocturno no movimento irregular das marés

segunda-feira, 04 janeiro, 2010  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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