sexta-feira, 20 de novembro de 2009

K

quando me revi,
em sonhos,
máculas fugidas
em passos ridentes,
já a minha imagem
se alegrara no tempo,
medida da sua fuga
ad aeternum...

o passado
destilara restos de areia
em vales sonantes,
quartzo fumado,
gotas funéreas;
já o plangor,
entre frestas
sobrara...

sabes?
tu não serás
a justa medida,
o bronze funéreo,
o ser;
estão-te guardados
estios e sóis de vento,
na inquietação doce
de um luar de Maio...

(inspirado em moriana)
(imagem retirada da net)

Etiquetas:

2 Comentários:

Blogger Paula Raposo disse...

Bonita inspiraçao (como sempre). Beijos.

sexta-feira, 20 novembro, 2009  
Blogger maré disse...

o tempo
guardião e medida
de todas as fugas

o renascimento
a pedra
que uma noite
de luar reverte

____

beijo e bom fim de semana

sexta-feira, 20 novembro, 2009  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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