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sexta-feira, 9 de outubro de 2009
K"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."
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Naguib Mahfouz, romancista egípcio, na mensagem que enviou, em 1988, à Academia Real Sueca a agradecer o Prémio Nobel da Literatura, o único a ser atribuído até à data, a um escritor árabe
(cit. em "Dicionário do Islão", Margarida Lopes, ed. Notícias)
4 Comentários:
junto parcelas de uma indiferença que mata
e no fundo de mim, no lugar onde as sombras geram o caos,
invento a história de uma outra eternidade.
desperto no sorriso com que bato à tua porta
e digo: o meu coração acalma a dor no teu aroma de malva.
um beijo Jaime
Olá meu amigo...
Sempre me impressiona a capacidade do verso quando parece que vai
mas desdobra no som: teu verso sempre me engana e é isso que justamente me encanta.
O link do seu blog que eu cá tinha, estava correcto.
Um abraço
Gosto de te ler. Beijos.
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