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Etiquetas: caminhos do vento, ror de nada
Dizer um poema é orar; todos os poetas são abençoados por Deus. (adapt. de Rosa Lobato de Faria)
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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."
5 Comentários:
Gostei! Forte de palavras! Beijos e bom fim de semana.
às vezes também cristalizo
no ventre de uma noite de barcos.
suspendo-me, semi-adormecida, nas páginas onde desenho a lua, as marés e os seus bailados...
e julgo ouvir uma voz, talvez o lamento de um naufrágio.
Um beijo Jaime.
Obrigado pela ternura
Paula, obrigado pelas tuas passagens, pelo teu apoio.
Beijo e bom-fim-de semana.
Maré,
deixa-me, suspensos, poemas lindos.
Bem-haja e um bom fim-de-semana também para si.
Acho que a imagem ilustra bem esse ton soturno das palavras "infecto"
"branido" "restos", entre outras.
Duas coisas foram marcantes para mim,
as imagens que usastes e a persistencia dos "r" em várias palavras, o que dá um ton de dificuldade ou repressão da leitura.
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