segunda-feira, 25 de maio de 2009

K

...o lápis

Onde estará o meu lápis?
Aquele que me pensava,
me traçava as linhas.
Fora o tempo dos receios,
dos trilhos sem caminho.
As emoções bailavam,
entre o tudo e o nada.
Nada mais.
Ausência.
caminhei entre as tubas,
violinos, violetas, trompetes,
uma orquestra absorta
em si menor.
Onde estaria o meu lápis?
Aquele que delineara com Braque,
satirizara com Eça,
e me deixara esperançoso
de uma arte que me transluz.
Agora estou mirando o tecto,
o infinito pra lá da janela.
O lápis da minha esperança…

(imagem retirada da net)


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1 Comentários:

Blogger Paula Raposo disse...

O lápis estará onde sempre esteve: dentro de nós à espera que o tomemos na mão e desenhemos palavras lindas! Beijos.

segunda-feira, 25 maio, 2009  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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