segunda-feira, 20 de abril de 2009

K

Escritos da Casa II


Quero que a cabeleira do Tempo
cubra as faces do Inverno;
que os ramos se curvem,
ante as horas
compassadas
de cadência eterna.
Quero moer as marés,
raspar os fundos
das lúcidas conchas,
das madrepérolas suspensas,
cercando naus esquecidas
em rotas vagas,
vagas soltas
mirando o nascente.
(imagem retirada da net)

1 Comentários:

Blogger Paula Raposo disse...

Vagas soltas...gostei. Beijos.

segunda-feira, 20 abril, 2009  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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