E se eu não morresse nunca e eternamente buscasse e entendesse a perfeição das coisas? (Cesário Verde que sempre me deixa em meditação crua, numa Cidade que se quer Universitária...)
"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."
Naguib Mahfouz, romancista egípcio, na mensagem que enviou, em 1988, à Academia Real Sueca a agradecer o Prémio Nobel da Literatura, o único a ser atribuído até à data, a um escritor árabe
(cit. em "Dicionário do Islão", Margarida Lopes, ed. Notícias)
3 Comentários:
se morresse agora, como poderia saber? sabe-se?
bjs.
O que não se sabe torna-se um pião vibrante, até esfuziante desaparecer...
(aparece sempre)
Bjs
E se eu não morresse nunca
e eternamente buscasse e entendesse
a perfeição das coisas?
(Cesário Verde que sempre me deixa em meditação crua, numa Cidade que se quer Universitária...)
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