segunda-feira, 6 de outubro de 2008

K
Subi ao sótão do desvelo.
O chão fora afagado nas minhas mãos nuas.
Das janelas saíam restos de lava,
fria, mordente.
A manhã não elevava o rosto,
surpreso no sufoco.
Pisei as tábuas:
caldo morno.
Desci,
pisei o ar,
o pó.
A parede estancou-me,
exangue.
Não,
não pude ter falhado...


(inspirado num poema de Gil T. Sousa, publicado em moriana2)

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1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Você foi galardoado(a).

http://pedronunesnomundo.wordpress.com/2008/10/27/gala-pedro_nunes_no_mundo/

segunda-feira, 27 outubro, 2008  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico. Leia, assine e divulgue! Sopro Divino

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