O fundo
das nuvens,
das pedras que me levassem
para longe dos caminhos rectos;
sentiria pois os pulsos livres,
dos cravos,
a fronte, quem sabe, já solta.
Esquiva a mente,
tocou no solo morto;
ainda não houvera
regatos secos e bravos,
que me levassem
sentei-me na pedra mais baixa do meandro.
Estacado,
estava ali,
atado às minhas rochas de vazio.
Cruzei a perna,
gesto de pose, snobe,
teatral.
Algo que ali estivesse vivo,
nem por mim daria.
Sorri (des)cansado:
ao longe, ao fundo da mina,
serpenteava o som esperado;
o meu peso, a minha canga,
encontraria agora o seu par.
(Fotografia de J.N.)
Etiquetas: Para onde?
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