nós?
e eu quero,
um nó de forca,
para bem longe.
longe, afastado,
e os meus tempos
caminham furtivos,
assim a passo rápido
e distante,
onde as palavras já não se dizem,
onde nada existe;
e o húmus escorrendo pelas veias do tempo,
lembra este absurdo,
de uma vida que se torce,
não vem,
não retorna de sítio algum.
ao sabor da corrente
seguem memórias,
a alma calou-se há muito,
e há um cego
e um violino
à esquina do marulhar da solidão...
(a partir de um poema de blindness)
um nó de forca,
para bem longe.
longe, afastado,
e os meus tempos
caminham furtivos,
assim a passo rápido
e distante,
onde as palavras já não se dizem,
onde nada existe;
e o húmus escorrendo pelas veias do tempo,
lembra este absurdo,
de uma vida que se torce,
não vem,
não retorna de sítio algum.
ao sabor da corrente
seguem memórias,
a alma calou-se há muito,
e há um cego
e um violino
à esquina do marulhar da solidão...
(a partir de um poema de blindness)
publicada por Jaime A. às
19:00
4 Comentários:
Um beijo enorme querido amigo
Outro gigante para ti. Seja qual for a razão por que me mandaste esse beijo, tenho o maior dos prazeres em retribuir.
Amigo
Pego na tua última palavra:"solidão" e penso que a verdadeira solidão é não sermos capazes de dar voz à "alma". É a nossa incapacidade de renascermos e de nos reencontrarmos com nós próprios.
Um beijinho
É verdade, Helena. Por isso é que, talvez, os portugueses de tão solitários sejam verdadeiramente tão "poetas".
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial