Ouve
bendita a hora do crepúsculo
inclina as árvores,
sorri ao vento,
à aragem amável,
mas feérica.
Ao longe a cidade,
formigueiro de braços
e pernas inconsequentes,
rajada térmica,
onda sem frequência
porque já passou o seu tempo.
Não evites o sol pôr,
o sorriso que as velhas
lhe encontram
em caminhos de vagas intenções.
Mira, vê e olha!
Sê uno e manifesto,
não perdoes a iliteracia do gosto!
Sê uno e manifesto!
(foto do autor
obtida com telemóvel:
entardecer no bairro de Alavalade,
Lisboa, inícios de 2019)
Etiquetas: Afectos longínquos, alimento, back to myself, caminhos do vento, dreams, esquecimento
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