segunda-feira, 22 de julho de 2013

K

descendente

Além, nada vislumbro,
a meus pés, 
sombras,
apenas.
O garrote
ainda solto,
as mãos
albergam trevas,
a cabeça,
deixa-se penetrar,
para muito longe.
Faltou-me o pé,
a longilínea forma
da harmonia,
mas a queda 
não é fatal,
os olhos 
nem resvalam,
o alvo queda-se,
mudo,
e a manhã
ergue-se 
na simetria 
dos afagos...




(foto do autor
obtida com telemóvel)

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2 Comentários:

Blogger vieira calado disse...

O poema deixa-nos na dúvida. Mas essa é uma constante dos poetas.
E é isso que é certamente relevante!
Um forte abraço!

terça-feira, 23 julho, 2013  
Blogger Menina Marota disse...

Tempo que o tempo há-de mudar!
Que estejas bem...

Um abraço

sexta-feira, 02 agosto, 2013  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico. Leia, assine e divulgue! Sopro Divino

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