quinta-feira, 9 de junho de 2016

K

p/b

Foi a preto e branco que te guardei.
Não mais te vi,
na memória 
nem o negativo restou.
Para sempre apaguei 
as luzes da revelação,
fechei o estúdio.
Hoje sei que fiz o melhor,
que arquivar-te 
foi acinzentar-te
a ausência.
Imagem seca, a sépia.

(fonte da imagem:
https://denverfotografie.wordpress.com/category/landscape/page/3/)

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1 Comentários:

Blogger Graça Pires disse...

Há ausências assim... Até esquecermos o nome.
Beijos.

segunda-feira, 13 junho, 2016  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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