melhor, oscilando
deixei de escorregar; num
ciclo bombeado;
o silêncio, o cheiro a éter um
leve odor,
mesclado, uma mescla
avermelhada,
o claro omnipresente, um
silêncio,
deslizavam-me ele
próprio
pelo branco da vista. em
tons de grená;
A custo, apenas
aquele ritmo,
semicerrei os
olhos, aquele
batimento,
tentei que um
bem-estar bem
marcado,
transcendesse que
tanto a aconchegava.
o indefinido, Um
dia,
luminoso, impulsionada
que me invadia, sabe-se lá por quê,
conquistava até. Sentiu-se
rodar
Tentei não tremer, e
a ver tudo ao contrário,
tentei uma imobilidade e
a ver tudo tão estranho.
segura, Mas
reconheceu
tentei que o Universo facilmente,
parasse, também, o
local onde vivia,
e que me deixasse vivo, os
batimentos
queria o impossível… marcando
o tempo
acabei por desejar que
parecia
um botão mais
e mais desigual.
que me desligasse Continuava
a tocar,
a consciência, a reconhecer
que me fizesse cada
ponto
resvalar pelo sono dentro, que
a rodeava,
na fuga mas
tudo
obsessiva da dor. lhe
parecia diferente.
Não dormi, Tudo
o que a envolvia
mas lentamente, lhe
parecia menor,
gradualmente, menos
infinito, talvez.
as forças iam-me faltando, Continua
a ver-se,
o enfermeiro marcava-me claro,
os dias, mas
as sombras
quase reconheci o médico projectavam-se
sussurrando, de modo distinto.
abanando a cabeça. Afinal,
Já nem sabia o
que mudara?
o que mais desejava: Ela
ou
se o contínuo resvalar o
que a cercava?
para o desconhecido não-ser, Ou
ambos?
se a escalada de regresso. Uma
sensação
Vivia agora de
mistério e desconforto
entre os sonhos percorriam-na.
e as tomas Algo
estava
de medicamentos: para
acontecer.
já nem distinguia Os
batimentos
bem uns dos outros. eram
outros,
Sonhando ou não, mais
fortes
cada vez resvalava mais, aproximando-se,
as dores já tinham como
se algo
ido à minha frente. estivesse
também aí,
Parecia vasto,
amplo
que começava como
ela
a resvalar cada vez jamais conhecera.
mais rapidamente, Já
eram batidas,
que o sonho morrera. empurrões,
Sentia-me sentia-se
a passar a
percorrer
por um túnel, um
buraco
um clarão doce, asperamente
iluminado
uma luz diferente. por
uma luz diferente.
Senti-me como nunca antes, Sentiu que lhe tocavam,
empurrado; que
a puxavam;
quem fora, já
nem era a mesma,
já nem sei
agora ela
nem sabia agora
o que fora, o
que fora,
quem fora; quem
fora;
apenas
soube apenas
soube
que que
FEZ-SE LUZ!
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial