espera
Esperaré
con la paciencia
del que deseó
y obtuvo. *
Espero,
sim, espero;
inclino o corpo sobre as paredes nuas
de uma memória em ruínas;
semeaste aljavas vazias,
grãos secos,
despojados da alegria do voo para a terra,
sulcos abertos para a vida.
Espero,
sim, espero;
por entre rochas, no horizonte,
levantam-se as poeiras de sementeiras já esquecidas,
de trilhos arqueologicamente extintos;
paciente, como um druida esperando a Lua Cheia,
com um pauzinho traço no ar da noite
as virtudes da esperança.
No meu desejo,
a espera é um animal selvagem,
virtuoso, brando,
certo da sua presa.
(*Griselda García cit. in
http://spleenmaleniano.blogspot.com/,
autoria: MaLena Ezcurra)
http://pctpmrpp.org/forum/)
Etiquetas: espaços, esquecimento
1 Comentários:
Oi Adorei o seu texto, passe lá no meu blog de textos, até mais, beijo.
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