...de Lua
espraiam-se pelos regos da Lua.
Cálidas negritudes,
alvos amores
que se transgridem
e pulsam,
inquietos,
pelos ramos
que, tão verdes,
ironicamente
se encestam
colina acima.
Voltam,
ofegantes de tanto se espraiarem.
A relva acolhe,
tudo acolhe
com o seu rir verde,
quase ansioso
pelo amor tardante,
que teima,
fulgurante,
em não vir aos regos da Lua,
às frondes
que, de tanto aguardar,
se esbatem,
se quedam...
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