Terra
Tuas fúrias levam-me,
trazem-me...
surpreso da tua força,
tento reerguer-me,
numa fugaz luta desigual.
E tu sorris,
sorris sempre,
do que faço
para te agarrar,
não me fugires,
com esses outros,
também teus,
meus irmãos de rota,
nesta fragata
que nunca ancora,
que sempre voga,
e que de baixo de si,
ao seu ventre,
inadiável,
hei-de baixar...
1 Comentários:
Muito bonito, Joaquim.
Gostei da forma como descreves o Ciclo da Vida.
Pelo menos , foi assim que entendi o teu poema.
E, curiosamente, estava a pensar perguntar-te porque não publicavas poesia, no teu espaço.
Escreves tão bem, e nos comentários que me fazes, é raro não me deixares um poema...
Telepatia?
Sabes, aconteceu outra coisa: há uns dois dias, que me anda a dançar uma ideia na cabeça
Escrever sobre as coisas simples que nos rodeiam e às quais, muitas vezes, não damos importância.
Num comentário teu, falas de mais uma "parede"...
Pois será nessa "parede" de um prédio cinzento, sem vida, degradado que irei inscrever o fruto da minha ideia.
Assim, tu também estarás nesse escrito. Estará lá um bocadinho de ti.
Um abraço
Uma noite descansada.
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