memória finalizante
Etiquetas: Afectos longínquos, caminhos/obscuros tempos, diferença, esquecimento
Dizer um poema é orar; todos os poetas são abençoados por Deus. (adapt. de Rosa Lobato de Faria)
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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."
2 Comentários:
O perdão é como um abraço: uma longa conversa sem palavras… Gostei muito do Poema.
Geralmente gosto do que escreve, Jaime, mas, não sei por que motivo, não consigo comentar. Obrigada pelo carinho das palavras que me deixou.
Uma boa semana.
Um beijo.
As suas palavras já criam um árvore cheio de poemas maravilhosos.
Abraço
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