sexta-feira, 25 de maio de 2007
K"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."
-
Naguib Mahfouz, romancista egípcio, na mensagem que enviou, em 1988, à Academia Real Sueca a agradecer o Prémio Nobel da Literatura, o único a ser atribuído até à data, a um escritor árabe
(cit. em "Dicionário do Islão", Margarida Lopes, ed. Notícias)
2 Comentários:
Quim
Nascemos desse pó que os nossos antepassados nos legaram, somos pó por toda a vida, seremos pó de novo na partida.
E como e com os pássaros voamos nos sonhos que fabricamos.
Beijinho amigo
Cara Helena:
É difícil admitir que somos pó. Sermos pássaros aumenta o nosso orgulho em nossos quantos por cento.
Voemos, pois, nas asas do sonho, mesmo retornando ao pó, que o sonho continua; sem medo!
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial