Gesta
algas sentiam o meu corpo,
veemente.
não era o meu.
O Sol picava forte
nos atalhos encadeados,
mas não o sentia,
ali,
mirando poentes arcaicos;
os meus átomos presentes
nas primeiras marés,
ensurdecedoras,
quase crespas.
mas não fora parte,
já não era ou estava…
Sobrevoava-me,
em espírito descendente,
um velho alado, quase familiar.
Rodo as velhas sensações
em ares de violeta,
e então ensaio, preparo,
em longarinas de angústia,
uma fuga de gesta quase fatídica…
(imagem retirada da net)
Etiquetas: olhares
2 Comentários:
Adorei este poema!! Beijos.
Nas férias, aprecio a ausência até de mim mesma.
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