sexta-feira, 18 de agosto de 2017

K

areia

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Espraia-te, silêncio,
busca-me, entre as pedras,
pelos recantos redondos da areia,
mas não vás por mim à beira-mar.

Sabes, silêncio?

As ondas rebatem,
soltam-se e saltam
e, quando não esperamos,
ribombam e trovejam - imitação
de fúria celeste.

Agora, silêncio,

agora é tempo de me embalares,
caminho furtivo,
busca do adormecer,
rusga poética
na dormência do sol-pôr.

(imagem: n/a)

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1 Comentários:

Blogger Boop disse...

É nesta altura do ano que mais gosto da praia.
Os mil vezes mil vezes mil grãos de areia, ainda mornos, são companhia segura para por os olhos no mar que começa a rebelar-se.
(este ano infelizmente pervertido pelo Verão que teima em não ir embora)

segunda-feira, 30 outubro, 2017  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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