A Preciosa Realidade
Há estalidos de desesperança; faíscam-me nos olhos rijamente cerrados.
As planuras esbatem-se aprofundantes, alma adentro.
Ferrolhos ondulam-se em escarpas silenciosas acolá, aqui tão longe, que magoam uma sombra; esforça-se ela por não o ser, não mergulhar nos ossos que, mansamente, enrijecem ao sabor de um tempo recuante.
Nada desponta num plausível rendilhado antigo, seco, que terá sido luz.
Eis-me aqui! Um passo atrás e detrás.
(Dia de Todos os Santos, 2H10)
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