"se um poeta é um fingidor..." Que não finja!!Sinta e sente(-se)!! Mas...que também... se levante e... Brote: a pureza do sal, tão primeva, tão pura... que, ao desabrochar... seja cacto... seja espinho em carne... em carne-sangue! Não seja máscara!! [[atrás de venezianas]] Seja todo inteiro!!! Seja Homo... (seja húmus...)
Levanta-te,poeta Amigo! Sê inteiro! Deixa que brotem da tua alma palavras como estas: doridas mas reais. Húmus, todos seremos um dia, mas enquanto somos Homo, que nunca nos calemos. Beijo amigo
"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."
Naguib Mahfouz, romancista egípcio, na mensagem que enviou, em 1988, à Academia Real Sueca a agradecer o Prémio Nobel da Literatura, o único a ser atribuído até à data, a um escritor árabe
(cit. em "Dicionário do Islão", Margarida Lopes, ed. Notícias)
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Levanta-te,poeta Amigo!
Sê inteiro!
Deixa que brotem da tua alma palavras como estas: doridas mas reais.
Húmus, todos seremos um dia, mas enquanto somos Homo, que nunca nos calemos.
Beijo amigo
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