segunda-feira, 27 de março de 2006

K

Um sonho infantil

Tive um sonho: um grupos de crentes, um só espírito.
Queimar e destruir: o quê? O sistema fiduciário.
Organizaram-se em grupos e, em todas as sedes de todos os Bancos (especialmente o de Portugal), dedicaram-se à pirómana tarefa de queimar todas as notas (havia um pacto entre eles: NINGUÉM guardaria uma nota só que fosse).
Na noite seguinte, engrossava-se o grupo e eram as agências bancárias de todo o país a sofrer o mesmo "tratamento". Nessa mesma noite um grupo de ousados e bem equipados crentes assaltava a Casa da Moeda e fundia todas as moedas existentes.
Ao fim de poucos dias, era o caos. Apenas os comerciantes teriam dinheiro.
Para quê este despautério? Então as "luvas" por debaixo da mesa para fazer um favorzinho? Deixa-me construir aqui um empreendimentozito no Parque Natural, ou aqueles sobreiros estão ali a mais, ou a dívida do meu clube ao Estado não pode ser paga... Vamos organizar uma negociata e todos ficamos contentes... Querem mais exemplos?
Esta é a corrupção "à portuguesa": eu pago-te, tu ajudas-me e todos ficamos contentes...
É capaz de ser difícil passar um boi debaixo da mesa, talvez uma manada de vacas mudar subitamente de dono e de herdade dê um bocadinho nas vistas...
Egoísmo? O nosso comércio internacional? Bem, alguns portugueses ficariam bem expostos "lá fora" ao que se passava "cá dentro"... A vergonha para essa gente é capaz de não existir, mas...
Esse grupo poderia autodenominar-se "Restauradores de Consciências".
Talvez nada voltasse a ser como dantes.
É só pena ter sido apenas um sonho...

2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Se não houvesse dinheiro, não negociaríamos com outros bens?

sexta-feira, 07 abril, 2006  
Blogger Jaime A. disse...

Claro! Mas bens, ou seja, algo de bom, algo que criámos e qué de bem partilhar/trocar com o outro que traz o seu bem!!

sábado, 14 outubro, 2006  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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