Mais um dia.
A esplanada,
a mesa,
o copo,
deslizavam
rumo a um sol
[estático].
O vento,
doce melancolia,
sugava-me para um lago
não distante,
numa
[voragem]
de águas.
Mais um dia.
Tudo era sépia,
massa silenciosa,
meu
[esquecimento],
minhas mãos soltas,
separadas,
livres,
abrindo-se em
[sentido único].
(Imagem do autor
obtida com telemóvel:
Penacova e arredores,
início de 2016)
Esplanada, hoje, só se for com samarra, sobretudo e mais umas quantas peças de roupa. Abraço!
ResponderEliminar(Comentário de Rafeiro Perfumado enviado por mail. Esperemos que a partir de agora já seja menos difícil efectuar comentários neste blogue).
Minhas mãos conseguiram hoje soltar o espaço de te comentar. Este poema tem uma leveza e uma serenidade extraordinárias. Como se o vento me levasse nessa voragem...
ResponderEliminarUm beijo, Jaime.