À meia-noite de Natal,
entre gargalhadas,
rasgar de papéis e exclamações,
um sussurro:
Bem-aventurados
os que se aconchegam e aconchegam
Bem-aventurados
os que riem e fazem sorrir
Bem-aventurados
os que descansam e deixam descansar
Bem-aventurados
os que abraçam e são abraçados
Bem-aventurados
sois vós que,
mesmo não tendo, dais,
mesmo não podendo, dais,
mesmo sem alegria, mesmo sem forças, dais
Bem-aventurados sois,
não sei se ganhastes o Reino dos Céus,
mas sei que ganhastes tesouros na terra.
(foto do autor obtida com telemóvel:
S. Martinho do Porto 2010)
(foto do autor obtida com telemóvel:
S. Martinho do Porto 2010)
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