Fartei-me do governo,
dos truques e tiques,
das bazófias e bravatas,
que me pregam ao poder.
Sinto a mão pesada
de assinar pactos,
sinto a mão de Deus
pousada na nuca,
e uma inconsistência,
um quase desapego
da consciência
magoam o silêncio,
a solidão do poder.
À janela,
entre os reposteiros,
vejo
os derradeiros desfiles
da fome,
da paz armada,
da peste.
Então, a mão de Deus
força-me a olhar para cima
(...)
nem consciência,
ética,
ou o que seja.
Afinal,
"podes amar Mamon,
mas não podes esperar
retribuição"...
(fonte da imagem:
http://www.garoeiro.com.br/?p=5245)
("Ao poder está associada a tua solidão.
Maneja-a com mestria e o teu consulado
será breve, a tua memória estimada."
Fala de Aristóteles a Alexandre,
cognominado o Grande)
,...E, todavia, há que continuar, a acreditar...
ResponderEliminarAbraço
Olá, como está?
ResponderEliminarHoje venho tão simplesmente para desejar
um Bom Ano de 2013, para si e os seus!
Saudações poéticas!
Também estou farto deste governo.
ResponderEliminarE deste presidente...
Mas não estou farto da tua poesia. Gostei muito deste teu poema.
Caro amigo, desejo que tenhas um EXCELENTE 2013.
Abraço.
Também estou farto, estamos todos, mas a realidade é que continuamos a baixar a cabeça. Até quando? Abraço.
ResponderEliminarOlá Jaime, gostei daqui, seu blog é lindo, amo poesias!
ResponderEliminarObrigada por seu comentario lá no meu blogue!
Pois é poeta, não se pode ter tudo na vida, Poder muitas vezes escraviza, muitos entram e nem sabem como fazer para sair,principalmente quando se trata de política não é mesmo?
Grande abraço e feliz 2013!
Ivone