Vesti-me de vento,
calcei os sapatos
das boas novas,
ergui os olhos
e envolvi-me
nos tapetes relvados
da imaginação a galope
à garupa da memória.
Lembras-te?
Soltaste o cordame,
zarpaste
em onda triunfal.
Fui a tormenta
que te relegou,
querida maruja,
para os abismos
esquecidos.
Os teus marinheiros
não te trouxeram boas novas
nem ventos amáveis.
Agora,
apenas sonhas
o cingir das águas,
guarda de honra,
pretoriana...
morrendo sem se render,
em doce, doce entrega...
(fonte da imagem:
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