A tua voz
solta-se,
vibra,
estonteia,
estremece,
ressoa;
trepa, ágil,
já te não pertence,
e as minhas mãos
agarram-na,
aninham-na,
afagam-na,
tocam-na
em gestos
reverentes
próprios de amanhecer.
(fonte da imagem:
http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/)
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