(...)
esquecer-me do que
o horizonte não contém:
eis o meu esplendor
Ricardo Gil Soeiro
in espera vigilante
esquecer-me do que
o horizonte não contém:
eis o meu esplendor
Ricardo Gil Soeiro
in espera vigilante
esse rodeio
é o meu fausto
já;
longe dos meus olhos
volteiam ritos,
esgares de outros
limites não contidos;
já pensei em esquecer
todos os jardins,
todas as alamedas escusas:
mas onde irão rebolar-se
os meus olhos,
vida e morte da personagem?
Onde irá repousar
o fito que me obceca,
a mira do frenesim?
O horizonte já nem me contém,
o regresso é o esplendor
do silêncio,
olhos esquecidos,
na tranquila antemanhã,
junção da aurora
e do crepúsculo...
(...)
(fonte da imagem:
Sem comentários:
Enviar um comentário