cumprirem o seu destino:
uma e outra falando,
dizendo à morte
o nada da sua vinda.
Subi, pois,
ao poço da viagem,
entre dois mastros vazios,
dois remos sucumbindo;
zarpámos:
Caronte a esmo
sorria em vago tango
de aluguer,
a Lua fugira de soslaio,
o vento sereno e negro,
mergulhei, suave, a mão
nas águas apagadas,
no trecho de um fado
vadio
em voz de desalento
fugaz
(...)
(querem débil, o meu clamor...)
(imagem retirada da net)
Um belo poema! Uma foto linda escolhida! Muitos beijos.
ResponderEliminaro barqueiro que nos leva a alma entre dois mastros vazios.
ResponderEliminare a lua
a cumprir o seu destino
duas mãos
em desalento
no breve trecho de um fado
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um beijo Jaime
gostei muito
obrigado!