Dizer um poema é orar; todos os poetas são abençoados por Deus. (adapt. de Rosa Lobato de Faria)
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domingo, 9 de abril de 2017
a negro
Timbrei o meu escrito: os verbos, os sujeitos (tantos esses), os complementos (que, na sua limpidez, na precisão do seu eixo nada apontavam). As palavras - tantas vezes - cansam, enredam-se na boca, na ponta dos dedos; nem mostram a humildade de um poente caindo sobre si, cisne morrendo-se. Entretanto, tenho de escrever, escrever muito, escrever de cor, escrever até a dor derrotar os sentidos. Que ofício este! Ser e não ter, ter e não ser... (...) e as palavras sem dono, sem mestre, vogando, vogando sempre. (fonte da imagem: http://eresaw.deviantart.com/art/The-dying-swan-272293091)
Por certo que as palavras hão-de trazer um novo ritual para incendiar o poema... Muito belo! Uma boa semana, Jaime. Um beijo enorme, já que finalmente consegui comentar-te.
Por certo que as palavras hão-de trazer um novo ritual para incendiar o poema...
ResponderEliminarMuito belo!
Uma boa semana, Jaime.
Um beijo enorme, já que finalmente consegui comentar-te.